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Neste artigo, o País das Maravilhas percorrido por Alice é equiparado pelo autor ao estado de bem-estar para, a modo de metáfora, mostrar as “fantasias” de um modelo de Estado abocado ao colapso e as soluções com as que pretende-se corrigir. A poderosa inércia do <em>statu quo</em> como obstáculo de partida, fortalecida graças à espiral do silêncio que condiciona a opinião pública as pequenas reformas e o gatopardismo como mecanismos de distração e modelos e axiomas que se apresentam como “mitos” ou “demônios” para uniformar um pensamento político relutante ao redimensionamento do Estado se apresentam como as principais resistências à mudança, especialmente referidas ao caso espanhol, que fazem que os efeitos dos processos de reforma fiquem, como as aventuras de Alice, mais no mundo da imaginação que na realidade.