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Tão claro como a íntima relação entre o bem-estar social cidadão e bens ambientais é o fato de que estes não se se podem alienar no mercado porque simplesmente carecem de preço. Isto induz aos indivíduos a dar-lhes um uso inadequado, impedindo que cumpram com suas vitais funções sociais. Pensando nessa relação, este estudo expõe e analisa os principais métodos específicos e os respectivos modelos econométricos de avaliações desses bens, gerados em processos de valorização produto de ações extra econômicas ou de situações fortuitas não derivadas de suas próprias ações econômicas ou de mercado. Nesta ordem, se define, desde o ponto jurídico e da teoria econômica convencional, seu caráter público e se dimensiona com detalhe a importância de sua avaliação. Da mesma forma, ao mesmo tempo em que se destacam as limitações mais relevantes, se examinam os métodos diretos e indiretos de avaliação para bens não vendáveis, especificamente o método de avaliação contingente e sua variante tipo referendum, e o método de avaliação hedónica, aplicados à avaliação de bens não homogêneos e diferenciáveis por seus atributos, entre estes, o ambiental.