##article.abstract##
A identidade que a cultura atribui às pessoas com deficiência está sustentada em narrativas de exclusão que se traduzem em modelos discursivos de discriminação e abuso de poder, representados em normas e estereótipos excludentes que negam suas capacidades e atentam contra seu reconhecimento para participar em condições de igualdade na vida social e política. Neste sentido, a análise das narrativas excludentes permite revelar estas práticas discriminatórias. O documento se encontra estruturado em três partes: 1) a deficiência, uma construção social traduzida em normas e estereótipos excludentes 2) modelos discursivos da deficiência, que parte da pregunta quais são os discursos que tentaram definir a deficiência?, e 3) a escola como cenário para a transformação de narrativas excludentes dirigidas a narrativas da diversidade e o respeito pelos direitos humanos. O artigo se propõe a analisar a categoria <em>deficiência</em> a partir de um marco discursivo das narrativas da exclusão, na construção das identidades das pessoas com deficiência.