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As decisões de consumo de água potável das casas são interdependentes, em busca do bem estar individual, tácitas e sem incentivos para desviar. Algumas casas podem fazer uso moderado do recurso, enquanto que outras realizam gastos desmedidos. Aquelas que realizam consumos moderados, sabendo que outras o fazem em excesso, não têm estímulos para continuar a moderação; entretanto, as que consumem água potável em excesso sabem que outras são moderadas, assim que tampouco têm motivo algum para diminuir. Dado o anteriormente exposto, configura-se um dilema social de recursos de uso comum (RUC), em que há um consumo excessivo, exercendo maiores pressões sobre os ecossistemas abastecedores. Contudo, mediante um esquema de interação reproduzido indefinidamente, tal dilema social se resolve introduzindo um conceito de cooperação em que todas as casas obtenham a máxima satisfação individual e a sociedade reduza a pressão sobre as fontes hídricas.