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O artigo analisa a relação Estado-nação nos acontecimentos ocorridos no Japão e na Bolívia, casos em os que os ideais universalmente compartilhados sobre o desenvolvimento e a democracia cumprem-se com os critérios comuns para a maioria dos países do mundo. Esta relação é analisada comparando as particularidades de cada contexto respeito os conceitos mencionados. O Japão, apesar de considerar-se um país desenvolvido economicamente, é criticado pela falta de exercício de uma política popular democrática. Este país, ainda no século XXI, continua sendo uma monarquia constitucional. Dessa forma, diante do catastrófico episódio de março de 2011, a sorte da cidadania foi definida pela família imperial. Por outro lado, a Bolívia, desde o inicio deste século, tem administrado uma reconstrução nacional que reformulou a Carta Magna, e, com esta, a nação e o Estado; porém, esta reorganização democrática encontra hoje a várias encruzilhadas que debatem o estado entre a democracia e o autoritarismo, e da mesma forma entre o desenvolvimento liberal e o desenvolvimento desde uma perspectiva comunal.