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As transformações ocorridas nas últimas quatro décadas em diversos entornos têm proporcionado um novo cenário mundial para a gestão empresarial. Neste contexto, as disciplinas e ciências dirigidas aos estudos de gestão e do trabalho apresentam uma relativa crise teórica, já que são requeridos novos repertórios conceituais e referenciais teóricos encarregados pelas complexas dinâmicas de trabalho que se estão vivendo, já que em muitos casos os conceitos que tentam descrever e explicar os fatos e fenômenos associados às relações pessoas-trabalho-organizações encontram-se desatualizados. Este artigo reflete criticamente sobre as complexidades na gestão do trabalho e discute a necessidade de dirigir os esforços de pesquisas em quanto à atualização e o desenvolvimento de abordagens, perspectivas, conceitos e teorizações alternativos que permitam compreender e explicar os fatos e fenômenos psicológicos, sociais e trabalhistas em contextos de trabalho atualmente.