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Quando se participa no mercado trabalho, a decisão de um indivíduo radica em determinar a quantidade de horas de trabalho por ofertar, situação ilustrada pela teoria econômica través dos efeitos renta e substituição. Este artigo reporta os resultados da estimação econométrica de um modelo em três etapas da oferta de horas de trabalho individual para Colômbia, baseado na Enquete de Qualidade de Vida (ECV) 2012. Na primeira etapa se modela a probabilidade de estar empregado posteriormente, se estima uma equação de Mincer corregida por seleção e, finalmente, se estima uma equação de horas de trabalho mediante um modelo Tobit em função dos salários previstos para corrigir sua endogeneidade. Os resultados mostram que prima o efeito substituição sobre o efeito renta que afetam positivamente a oferta de horas: a idade (até um limiar), ser cabeça de família, ter filhos menores de cinco anos e ter estado civil de casado ou viver em união livre e, por último, ter um contrato de trabalho escrito por o contrario, os ingressos não laborais afetam negativamente a oferta de horas.