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<em>Introdução</em>: o artigo se propõe quantificar a discriminação racial no mercado de trabalho equatoriano entre o ano de 2010 e o ano de 2012. <em>Metodologia</em>: a informação se extrai das enquetes de lares trimestrais de emprego preparadas pelo Instituto Nacional de Estatística e Censos de Equador, a partir do qual se estimam equações mincerianas sobre o ingresso de trabalho por hora. Posteriormente, se usa a decomposição de Oaxaca-Blinder com correção de Heckman para determinar as diferencias salariais atribuíveis a fatores observáveis e não observáveis para dos grupos étnicos: os mestiços e as pessoas de raça branca. <em>Resultados</em>: o diferencial salarial é significativo e positivo para as pessoas de raça branca, e se incrementa no período de análise. O 40 % deste diferencial se deve a maiores dotações em capital humano. Não obstante, ao redor de 42 % dos <em>gaps</em> continuam sem explicar.